A indústria de entretenimento é meticulosa com a maioria das cenas de sexo exibidas na TV. É praxe atrações com muito erotismo ter um coordenador de cenas íntimas para sugerir limites a serem obedecidos. A exceção dessa regra do pudor são momentos lascivos à beira do explícito nas séries, que não fazem feio a qualquer pornografia.
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Produções como Normal People (2020; Starzplay) apresentaram cenas de sexo tão reais que foram parar em sites pornô. Assim como orgias e ousadias de Spartacus (2010-2013; Netflix e Starzplay), que quase a todo instante tinha alguém pelado ou transando durante os episódios.
Confira abaixo sete cenas de sexo nas séries que foram até o limite do obsceno:
Ejaculação feminina
No ano passado, a empresa britânica UberKinky, especializada em artigos eróticos, fez uma pesquisa para determinar qual série era a recordista de cenas de sexo. Californication (2007-2014) ganhou o prêmio da taradice, com média de três cenas de vuco-vuco por episódio, tomando aí 20% dos minutos de um capítulo.
Protagonizada por David Duchovny, o drama foi um festival de safadeza, com direito até cenas dignas do programa Ai, Ai, Ai do Sexo. A atração ousou muito e, durante uma cena de ménage à trois, mostrou uma ejaculação feminina, algo raríssimo de se ver na TV. O rosto do rapaz que contribuiu para a proeza ficou ensopado.
Falo flácido
Nudez e sexo foram tão presentes em Game of Thrones (2011-2019) quanto a violência. No começo, o conteúdo carnal era mais frequente. Da metade para o final, esse jogo virou. O drama sem vergonha da HBO não economizou em nus frontais, masculinos ou femininos. Em uma das cenas entre Theon Greyjoy (Alfie Allen) e Ros (Esmé Bianco), após um sexo selvagem, ele ficou pelado na frente das câmeras, exibindo o pênis flácido.
Beijo grego
Gosto não se discute, cada um tem o seu. Na intimidade, há aquelas pessoas que apreciam receber carícias da língua no ânus, o que vulgarmente é chamado de beijo grego. A comédia Girls (2012-2017; HBO Max) chocou o público com Desi (Ebon Moss-Bachrach) beijando a Marnie (Allison Williams) naquele lugar. Até nos sites pornográficos mais sujos é difícil encontrar vídeos similares.
Pessoas normais
Uma das sensações de 2020, a minissérie Normal People entrou em uma polêmica sem querer. O drama britânico, sobre o relacionamento incipiente entre os jovens Connell (Paul Mescal) e Marianne (Daisy Edgar-Jones), foi parar em páginas pornô na internet. Isso por causa de cenas de sexo quentíssimas.
O que destacou Normal People nesse meio foi a coreografia do coito bem próxima da realidade, do movimento corporal a respiração. Eram como se fossem, mesmo, pessoas normais fazendo sexo. A atração até realçou uma coisa simples, como colocar a camisinha antes do ato.
Penetração inédita
A revolução na indústria pornô japonesa é relatada em O Diretor Nu (Netflix). Então, o que não falta nos episódios é erotismo. A trama acompanha como Toru Muranishi (Takayuki Yamada), um ex-vendedor de enciclopédias, virou diretor pornográfico nos anos 1980 ao quebrar o status quo do país asiático, que não permitia sexualidade explícita.
Toru começa a gravar filmes com penetração, processo que a série destrincha como se concretiza. A imagem acima é da primeira produção com sexo explícito dirigida pelo cineasta.
Espiando a amiga
A cena em questão de Sex/Life é errada, moralmente falando, pois é a gravação de uma transa sem consentimento das duas pessoas envolvidas. Dentro da trama, Billie (Sarah Shahi) fica excitada e se masturba ao bancar uma de voyuer, assistindo no celular, ao vivo, a melhor amiga fazendo sexo com o ex-namorado dela.
Bacanal
Spartacus disputa com Californication, pau a pau, o topo de qual série é a mais pornográfica. Somente na primeira temporada, foram 42 minutos de safadeza, quase um episódio completo. O comum era ver os personagens nus ou transando, sempre em grupo. Certa vez, uma cena mostrou um bacanal com mais de 30 pessoas juntas, fazendo todo tipo de sexo (oral, anal, dupla penetração). Era homem com homem, mulher com homem, mulher com mulher…
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