Em 2021, foram lançadas 752 séries nos Estados Unidos, entre novas temporadas de atrações veteranas ou estreias. E olha que esse número tende a aumentar em um cenário pós-pandêmico, tudo por causa da necessidade dos variados streamings de oferecer conteúdo aos assinantes. A TV aberta, por sua vez, caminha na contramão.
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Esta época do ano marca a chamada temporada de pilotos nas redes da TV americana (ABC, CBS, Fox, NBC e The CW), período no qual são encomendados os primeiros episódios de novas comédias e dramas para serem avaliados. Caso sejam aprovados, viram séries com temporadas completas.
A atual temporada de aquisições é a menos movimentada da história. Até agora, somente 34 pilotos, juntando todos os pedidos do quinteto, ganharam o sinal verde para produção. O volume é menor até do que no ano passado (45), calendário diretamente impactado pela pandemia.
Estratégias
Com exceção da Fox, todas as outras emissoras estão relacionadas a grandes estúdios e a um streaming. Isso significa que há uma mudança de planejamento sobre em qual vitrine determinada série deve ser lançada, na TV aberta ou online. A prioridade hoje são as plataformas.
Pelo ponto de vista dos executivos das redes, a meta é não perder dinheiro. Assim, para um piloto ser aprovado tem de ser realmente bom e com potencial de gerar lucro. Nada de arriscar como no passado recente, no qual quase uma centena de pilotos eram encomendados (98, em 2013).
Nessa conta, vale mais continuar apostando em uma série desgastada, como a recém-renovada Lista Negra, do que substituí-la por uma novata. Uma atração há muito tempo no ar (dez anos, no caso do drama policial) tem fãs fiéis.
O custo é alto para promover qualquer nova trama, que precisa de marketing pesado. E conquistar um público sólido não é fácil. Daí vale a máxima de não trocar o certo pelo duvidoso.
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