Atualmente no ar nos Estados Unidos, a 18ª temporada de Grey’s Anatomy acumula recordes negativos de audiência, como a pior estreia de temporada e o episódio menos visto de toda a série. Essas são constatações do ibope ‘ao vivo’, que leva em conta quem assiste aos capítulos no horário marcado pela rede ABC. Mas uma outra medição apura melhor a mudança de hábito dos telespectadores e salva o drama médico.
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Cada vez mais, o público deixa de ver o episódio da série preferida assim que ele vai ao ar; no caso de Grey’s Anatomy, nas noites de quinta-feira. As pessoas gravam a série para assisti-la em uma hora mais conveniente ou acessam as plataformas digitais que disponibilizam a atração.
Exibida em 30 de setembro, a estreia da 18ª temporada de Grey’s Anatomy teve uma audiência ‘ao vivo’ de 4,77 milhões de telespectadores, o pior primeiro episódio de temporada da série. O jogo muda quando soma-se os americanos que assistiram a esse mesmo episódio dentro de 35 dias, contando todas as plataformas e meios possíveis.
A audiência mais do que triplica no período de 35 dias. O primeiro episódio da atual temporada foi visto por 14,2 milhões de telespectadores no cálculo dessa métrica. Se contar apenas o público adulto, faixa de idade entre 18 e 49 anos, o resultado é ainda mais impressionante: seis vezes maior.
Esse número robusto dá uma dimensão da força que Grey’s Anatomy ainda possui, de igual para igual com outras séries mais novas da TV americana. Ativa desde 2005, o drama médico está no limbo e paira um clima de incertezas sobre a encomenda de uma nova temporada.
Dito isso, é importante pontuar que a audiência ‘ao vivo’ não deve ser desprezada, mesmo com a mudança de hábito dos telespectadores. O quarto capítulo da atual leva foi visto por apenas 3,91 milhões de pessoas, simplesmente o episódio de menor audiência da história de Grey’s Anatomy, com 385 capítulos já exibidos.
A 18ª temporada de Grey’s Anatomy estreia no Brasil em 25 de janeiro do ano que vem, no canal Sony.
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