O sétimo episódio da 18ª temporada de Grey’s Anatomy, exibido na noite da última quinta-feira (9), nos Estados Unidos, entrou para a história por um motivo péssimo: registrou a pior audiência do drama médico. O capítulo foi visto por 3,65 milhões de telespectadores, batendo o recorde negativo que pertencia a outro episódio da atual temporada, o quarto (3,91 milhões de telespectadores).
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Por pouco o desastre não foi maior. Atração da rede ABC, Grey’s Anatomy quase ficou em quarto lugar no ibope americano, superando Law & Order: SVU (da NBC) por apenas 100 mil pessoas, na faixa das 21h.
Embora as análises dos números de audiência precisem de um olhar mais contemporâneo, levando em conta argumentos não convencionais, a demanda baixa do público “ao vivo”, aquele que vê a série na hora em que a emissora transmite, prejudica a equação de desempenho.
Afinal, no “ao vivo” são exibidos os comerciais, que chegam a tomar de 15 a 18 minutos de uma hora da grade de programação dedicada a uma série como Grey’s Anatomy.
Porém, há novos fatores de peso, como a mudança de hábito dos telespectadores, que continuam consumindo séries, mas em serviços on demand ou esperando elas entrarem em uma plataforma de streaming. Nos EUA, Grey’s Anatomy está na Netflix.
E o drama médico é um dos que mais turbinam a audiência ao computar os números de telespectadores que assistem aos episódios fora da TV aberta americana.
Esse dado, capaz de triplicar o ibope da atração, será decisivo na mesa de negociações, pois vale lembrar que Grey’s Anatomy ainda está com o futuro incerto, sem saber se será renovada para mais um ano ou chegará ao fim em 2022.
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