PANDEMIA

Coronavírus volta a assombrar Hollywood, e seis séries paralisam gravações

Em 24 horas, meia dúzia de atrações suspenderam os trabalhos por causa de novo surto viral

Publicado em 06/01/2022

A variante ômicron do novo coronavírus ameaça paralisar Hollywood, como ocorreu há dois anos. Os Estados Unidos enfrentam um surto de Covid-19 sem igual na atual pandemia e a indústria de entretenimento está sendo afetada. Nas últimas 24 horas, seis séries suspenderam as gravações por causa da contaminação descontrolada do vírus.

O caso mais notório é de Chicago Fire. Segundo o site Deadline, a produção da décima temporada parou, na última quarta-feira (5), devido ao registro de vários casos positivos de Covid-19, incluindo entre pessoas da chamada Zona A, como a cartilha antipandemia de Hollywood rotula atores ou profissionais que trabalham diretamente com o elenco.

Chicago Fire teve um expediente normal no dia anterior, retorno após a pausa de final de ano. Mas na quarta, elenco e operários foram avisados dos trabalhos suspensos. A previsão de volta foi agendada para os dias 10 ou 11.

O adiamento dos trabalhos em NCIS também foi por causa de uma contaminação na Zona A. Acredita-se que seja de um integrante do elenco principal.

As outras séries que suspenderam as gravações não tiveram casos positivos de Covid-19. As decisões foram preventivas, justamente para evitar infecções e ter uma melhor visão do que fazer nas próximas semanas. 

Essas são as outras quatro atrações que pararam os trabalhos: Grey’s Anatomy, Station 19, NCIS: Los Angeles e The Rookie.

No momento, a abordagem das produtoras é tratar cada série como um caso separado, sobre parar ou não. Estúdios da Disney e da Amazon vão avaliar as situações a partir da semana que vem. Já Universal, Netflix, Warner Bros. e CBS pretendem manter o calendário prévio intacto, aplicando pequenos ajustes.

Surto de ômicron nos EUA

A variante ômicron tem causado transtornos no sistema de saúde dos EUA nunca antes vistos nesta pandemia. Só na última segunda-feira (3), o país registrou a marca de 1 milhão de novos infectados em 24 horas, um recorde mundial. 

De acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), a ômicron é responsável por 95,4% das novas infecções de Covid-19 nos EUA.

Altamente transmissível, conforme os números comprovam, a variante ômicron tem se mostrado menos letal do que outras cepas dominantes do novo coronavírus.


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