Ícones da TV mundial, Lucy Lawless e Renee O’Connor se reencontraram após 20 anos. As atrizes protagonistas de Xena: A Princesa Guerreira (1995-2001) apareceram juntas pela primeira vez desde o fim da série lendária. O palco foi o drama policial australiano-neozelandês My Life Is Murder, no último episódio da segunda temporada, exibido nesta segunda (18) na Oceania.
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A coincidência é que tanto Xena quanto My Life Is Murder tem a Nova Zelândia como polo de gravação. A atração policial conta com Lucy Lawless na pele da protagonista Alexa Crowe, uma investigadora particular. Foi ideia dela chamar Renee O’Connor para uma participação especial.
“Eu queria que a reunião acontecesse já na primeira temporada”, falou Lucy Lawless em entrevista para o site do jornal New York Post. “Essa nossa reunião após duas décadas é realmente um grande acontecimento e eu fiquei muito feliz que aconteceu.”
A reunião das atrizes de Xena
Na trama do episódio em questão, Alexa (Lucy) e a equipe de investigadores dela examinam a morte de um líder de um grupo de autoajuda. A pessoa no topo da lista de suspeitos é a mulher do guru, Clarissa (Renee), que sabia das puladas de cerca do marido com uma amante.
Renee também comentou sobre esse evento especial. “Para mim, o mais importante foi trabalhar com Lucy de novo“, afirmou. “E foi um sonho [realizado].”
“Eu estava nervosa, porque fazia muito tempo que eu não aparecia em um estúdio para gravar qualquer coisa“, continuou. “Mas a Lucy me trouxe para as gravações com antecedência, para que eu pudesse me readaptar aos poucos antes de ficar de frente para as câmeras.”
Nos últimos anos, Renee O’Connor tem se dedicado mais ao teatro, fazendo ocasionalmente alguns filmes. Os últimos trabalhos na TV foram na minissérie Ark (2010, Hulu) e em Criminal Minds (2008).
Ambas as atrizes destacaram que o reencontro foi muito natural, assim que o diretor gritou “ação!“. Lucy fez uma observação interessante: “Embora Renee estivesse tanto tempo sem atuar, não dava para perceber. Mesmo nós com uma vestimenta mais moderna… tudo isso não fez diferença alguma. Foi como se nunca tivéssemos parado.”
Trama fantasiosa ambientada na Grécia antiga, Xena teve Lucy no papel da protagonista homônima. Renee deu vida à Gabrielle, eterna e leal parceira da guerreira.
As personagens não eram abertamente lésbicas, mas havia um palpável clima de romance entre as duas (de banho juntas a troca de carícias); o que tornou a atração um símbolo importante para a comunidade LGBTQIA+.
Xena: A Princesa Guerreira tem um lugar na história no mundo das séries por ser uma produção que conquistou uma enorme fama ao redor do globo terrestre na era “arcaica”, antes da popularização da internet e a facilidade de acesso. É um case da velha negociação com TVs planeta afora. No Brasil, Xena foi um fenômeno de audiência com exibições na Record e no SBT.
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