INVESTIGAÇÃO

TWD: no estilo Profissão Repórter, Connie quer desmascarar Commonwealth

Pré-surto, a personagem surda era uma jornalista das boas, expondo corrupção de políticos

Publicado em 05/03/2022

Na nova fase de The Walking Dead, com os sobreviventes de volta ao “mundo de antes” na comunidade Commonwealth, muitos deles retomaram profissões exercidas pré-surto zumbi. Esse é o caso de Connie (Lauren Ridloff), agora na função de repórter do jornal local. Ela será a peça chave para desmascarar o santuário, que não é aquele paraíso que aparenta.

Antes de destrinchar os novos passos de Connie à lá jornalista do Profissão Repórter, vale relembrar quem ela era antes do apocalipse. A personagem foi introduzida no quinto episódio da nona temporada (2018) e desde então pistas sobre o passado dela foram soltas aqui e ali.

Surda, Connie é muito inteligente e converte as desvantagens da vida a seu favor (não é papo de coach). Ela é muito observadora, sempre analisando cada detalhe de situações positivas e de problemas. Isso apura o faro jornalístico, muito útil na carreira.

Quem cita os feitos da repórter Connie é a irmã, Kelly (Angel Theory), pois a jornalista tende a ser mais contida ao evocar aquela época. Kelly falou que Connie era feroz nas investigações e expôs a corrupção de vários políticos, os colocando atrás das grades, inclusive. 

Entre eles estavam o tio de Pamela Milton (Laila Robins), a atual governante de Commonwealth. No passado, a crush de Daryl (Norman Reedus) entrevistou Pamela uma vez. A loira fazia parte de uma família de políticos, tipo os Bushs ou os Kennedys, com o pai chegando a ser presidente dos Estados Unidos.

Laila Robins na 11ª temporada de The Walking Dead
Laila Robins na 11ª temporada de The Walking Dead

Em busca da verdade

No primeiro mês em Commonwealth, os sobreviventes se adaptaram de maneiras diferentes. Tem quem curte a nova vida despreocupada, como a agora comerciante Princesa (Paola Lázaro). E há aqueles com um pé atrás acerca daquilo tudo.

Quando aceita pessoas de fora, a comunidade tende a colocar os recém-chegados em profissões que executavam pré-surto. E nessa Connie acaba no jornal Tribuna de Commonwealth.

Durante as festividades do Dia das Bruxas, ela circulou ao lado de Kelly para produzir uma reportagem. De dia tudo certo, com todos os moradores curtindo o feriado e aproveitando ao máximo. Porém, à noite a elite se reuniu em um salão, no baile de máscaras, ficando claro que há ali distinção de pessoas, tal qual no “mundo de antes”.

Connie, observadora, percebeu isso e perguntou para Pamela durante entrevista: “O que o seu pai diria sobre a divisão de classes aqui?”. A governante, sendo uma política nata, desconversou na resposta, dizendo que “nós apreciamos e celebramos cada pessoa que contribui com a nossa vibrante comunidade.”

Claro que Connie não engoliu essa. E uma situação no baile de máscaras irá incentivá-la a buscar a verdade por trás da cidade. Um ex-soldado da força policial, chamado de Tyler Davis (Cameron Roberts), planejou de forma destrambelhada um ataque contra Pamela, tentando fazer uma pessoa refém. Ele conseguiu fugir, mas foi capturado.

Antes de ser levado preso, à frente de todos presentes no baile, ele bradou: “Resista à Commonwealth! Visibilidade para os trabalhadores! Igualdade para todos!”. Isso porque Tyler faz parte de um movimento contra o santuário, de resistência, composto de gente descontente com a governança do lugar. Segundo ele, são milhares de militantes na causa.

Connie vai investigar isso a fundo e o telespectador irá aprender mais sobre o outro lado de Commonwealth a partir desse ponto de vista jornalístico.


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