A Netflix anunciou, nesta segunda-feira (10), a renovação da comédia Emily em Paris para a terceira e quarta temporadas. Críticos amargurados vão ter muito tempo pela frente para falar mal da série que, desde a estreia do segunda leva, em 22 de dezembro, está entre os três programas mais vistos na gigante do streaming em todo o mundo.
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Somente nos quatro primeiros dias após o lançamento da segunda temporada, Emily em Paris registrou 107,64 milhões de horas assistidas ao redor do planeta. Indicada ao Emmy e ao Globo de Ouro, a atração é a comédia mais popular da Netflix, sensação por ser a série ideal do escapismo em plena pandemia.
Criada por Darren Star (o mesmo de Sex and the City), Emily em Paris acompanha os passos da jovem Emily, interpretada por Lily Collins. Ela deixa Chicago (Estados Unidos) para integrar a equipe da Savoir, uma agência publicitária na capital francesa.
O choque cultural, modo de vida americano versus o francês, provoca debates acalorados. Até políticos da França criticaram o que interpretaram como uma versão estereotipada de personagens locais, escritos pelo ponto de vista americano.
Philippine Leroy-Beaulieu, atriz francesa intérprete de Sylvie Grateau, chefe de Emily, opinou sobre essa polêmica: “Os franceses sabem rir dos outros, mas não deles mesmos”, falou a veterana de 58 anos. “Eles sempre ficam sentidos e chateados quando alguém riem deles. O que eles não percebem é que Darren [Star, criador de Emily em Paris] também tira sarro dos americanos, muito mesmo. Mas os franceses não entendem isso”.
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