FAÇAM AS APOSTAS

Mortes, cadeia ou liberdade: qual o final ideal para La Casa de Papel?

Os últimos cinco episódios do drama espanhol da Netflix chegam na próxima sexta (3)

Publicado em 03/12/2021

Está definido que os últimos cinco episódios de La Casa de Papel, lançados na Netflix nesta sexta-feira (3), vão colocar um ponto final na história, sem desfecho aberto ou com margem a interpretações diversas. Assim, qual seria o término ideal da série espanhola: mortes dos Mascarados de Dalí, prisões ou liberdade?

O debate sobre como La Casa de Papel vai cruzar a linha de chegada é apetitoso por inúmeros aspectos, que mudam de acordo com a construção de raciocínio a ser tomada, se pela paixão e carinho aos personagens ou analisando uma amarração mais equilibrada, técnica.

Todas as conjecturas cabem aqui. A liberdade total da gangue talvez seja a menor das possibilidades. Um ponto sólido dessa argumentação é o fato deles estarem encurralados de uma maneira que qualquer escapatória seria algo astronomicamente espetacular.

E, é claro, vale colocar na mesa a primeira temporada, o assalto à Casa da Moeda, que acabou em um “felizes para sempre” clássico. Todos os súditos do Professor (Álvaro Morte) fugiram ilesos, com a conta bancária parruda, se espalhando pelos quatro cantos do mundo curtindo a vida adoidado.

Esther Acebo grita em episódio de La Casa de Papel
Esther Acebo grita em episódio de La Casa de Papel DivulgaçãoNetflix

La Casa de Papel: mortes ou cadeia

A prisão dos Mascarados de Dalí é uma aposta até bem segura. Como dito anteriormente, o cerco contra eles se aperta cada vez mais e a redenção seria a única saída, além da morte. 

Nesse caso, o final deixaria um sabor agridoce no paladar dos fãs. Tratados como heróis, combatentes contra o sistema, os soldados do macacão vermelho foram alçados à símbolos da resistência, amados por boa parte da população dentro do universo da trama. 

Se o sistema vencer, enjaulando um por um, a ordem e o progresso vai superar a resistência. Seria essa a mensagem moral que La Casa de Papel quer passar na despedida? A não ser que, por exemplo, o Professor seja preso e, mesmo atrás das grades, consiga ferir a engrenagem do mecanismo tramando diversos ataques. 

Mortes em um combate tão fortemente armado nunca é carta fora do baralho. Ao longo do caminho, La Casa de Papel perdeu guerreiros queridos como Nairóbi (Alba Flores), Berlim (Pedro Alonso) e Tóquio (Úrsula Corberó). A probabilidade de ocorrerem mais baixas é alta.

Mas, todos devem morrer? Ou alguém poderia escapar? Pode valer a filosofia do Chaves: é melhor morrer do que perder a vida. Caso a liberdade não seja uma opção, morrer pela causa seria um gesto de mártir, preço a se pagar para não servir de fantoche ou ser só um número vendo o sol nascer quadrado.


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