INSIDER TRADING

Ex-funcionário da Netflix é condenado à prisão por chefiar operação criminosa

O engenheiro de software Sung Mo Jun liderou uma operação que lucrou US$ 3 milhões ilegalmente

Publicado em 04/12/2021

Um ex-funcionário da Netflix, o engenheiro de software Sung Mo Jun, foi condenado a dois anos de prisão. A sentença foi dada na última sexta-feira (3) por um escritório em Washington do Departamento de Justiça americano. Ele chefiou uma operação criminosa que lucrou mais de US$ 3 milhões (R$ 17 milhões) pelo uso de informações confidenciais da gigante do streaming.

Mo Jun ainda terá de pagar uma multa de US$ 15 mil (R$ 85 mil). Em agosto, o ex-engenheiro assumiu a culpa pelo crime de insider trading, quando uma pessoa tira proveito de algum dado ou informação privilegiada de uma empresa: “O que eu fiz foi estúpido, errado e ilegal“, admitiu perante à Justiça.

O colaborador trabalhou na Netflix entre julho de 2016 e fevereiro de 2017. Com o acesso que tinha às informações confidenciais sobre o crescimento do número de assinantes da plataforma, Mo Jun repassava esses dados para dois comparsas, que compravam e vendiam ações da empresa, lucrando com isso.

E mesmo após deixar a companhia americana, Mo Jun continuou à frente do esquema, usando outro engenheiro de software, chamado de Ayden Lee, para coletar os dados não públicos e continuar negociando as ações.

Além da prisão e da multa, o ex-funcionário terá de devolver US$ 495 mil (R$ 2 milhões) de acordo com o quanto ele recebeu de lucro por esse insider trading. E após passar o tempo devido atrás das grades, ainda terá de cumprir 50 horas de serviços comunitários.


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