Comédia mais vista da Netflix em 2020, um alívio durante o estouro da pandemia de Covid-19, Emily em Paris foi massacrada pela falta de representatividade. Ou seja, foi uma série exageradamente embranquecida situada em uma França plural. Segundo Lily Collins, protagonista e produtora executiva da atração, esse problema foi corrigido para a segunda temporada.
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Em uma reportagem extensa da edição britânica da revista Elle, a atriz de 32 anos falou sobre tudo, vida e carreira. E não fugiu do assunto quando veio à tona as críticas que Emily em Paris recebeu após o lançamento dos episódios de estreia.
“Eu levei a sério, como Emily e também como produtora, todas as perguntas, dúvidas, comentários negativos e demais sentimentos sobre a primeira temporada“, falou Lily. “Para os novos episódios, eu queria [aumentar] a inclusão e a diversidade, na frente e atrás das câmeras.“
“Esse foi o nosso foco [para a segunda temporada]”, continuou. “Foi muito importante contratar novas pessoas e dar novas histórias para personagens diferentes.“
Uma adição direta desse movimento se dá na jornada da protagonista. O britânico Alfie (Lucien Laviscount), negro, será o novo crush de Emily na próxima leva de episódios.
Gravada na cidade de Paris e em Saint-Tropez, a segunda temporada de Emily em Paris estreia em 22 de dezembro, na Netflix.
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