O mais novo sucesso mundial da Netflix, Round 6 incita duas questões primordiais, sobre uma possível segunda temporada e qual a explicação da história. O cineasta Hwang Dong-hyuk, criador, diretor e roteirista do drama sul-coreano respondeu essas perguntas em entrevista para o site Variety.
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Primeiramente, Hwang demonstrou estar muito feliz com a popularidade que Round 6 alcançou em todo o planeta, status que veio repentinamente em um mês de setembro no qual a Netflix lançou novos episódios de atrações de peso, como La Casa de Papel, Lucifer (2016-2021) e Sex Education.
Mas a tendência é que a narrativa de Round 6 não seja continuada.
Vai ter segunda temporada de Round 6?
Para a Variety, Hwang usou a franqueza ao dizer que produzir Round 6 foi um processo muito estressante e doloroso, por isso ele não planeja fazer uma segunda temporada.
Bom, vale pontuar aqui que esse sentimento pode mudar com uma oferta irrecusável que a Netflix possa oferecer em um futuro nem tão distante, para a gigante do streaming lucrar ainda mais com a série.
“Roteirizar Round 6 foi mais difícil do que o normal para mim, por ser uma série“, detalhou o cineasta. “Foram seis meses só para escrever e reescrever os dois primeiros episódios. Daí, mostrei para meus amigos e os consultei sobre possíveis melhorias que poderiam ser feitas.“
“Não tenho planos para uma Round 6 parte 2“, continuou. “É muito cansativo só pensar nisso. Mas se rolar, certamente não faria [a segunda temporada] sozinho. Eu iria sugerir usar uma sala de roteiristas e gostaria de [contratar] vários diretores experientes [para o projeto].”
Registra-se que Hwang dirigiu e escreveu todos os nove episódios da atração.
Explicação de Round 6
Hwang aproveitou para explicar o motivo pelo qual criou Round 6. “Eu queria escrever uma história que fosse uma alegoria ou fábula sobre a sociedade capitalista moderna” afirmou. A competição extrema da narrativa é, na visão do diretor, uma réplica do que ocorre na vida real.
A ideia de usar personagens em busca de uma segunda chance, de uma redenção, foi intencional. “O propósito era usar pessoas que conhecemos na vida real“, completou.
“Os jogos [infantis] retratados são extremamente simples e fáceis de entender. Isso permite que os telespectadores se concentrem nos personagens em vez de se distraírem tentando interpretar as regras [do jogo]”, finalizou o cineasta.
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