A série Cowboy Bebop, lançamento da Netflix no meio de uma polêmica, é a prova do quanto é difícil adaptar qualquer obra lendária; no caso, o idolatrado anime homônimo. Havia uma pressão durante as gravações da atração feita para a gigante do streaming, conforme revelou o showrunner da trama, André Nemec.
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Em papo com a revista The Hollywood Reporter, o produtor foi direto ao explicar como foi o clima atrás das câmeras. “A frase que usamos no set era: ‘Aqui é Cowboy Bebop, não vamos fod** isso‘”, disse Nemec, soltando um sorriso discreto e tenso.
“Nós dizíamos essa frase nas reuniões entre os produtores, quando estávamos ligando as câmeras, falamos na pós-produção… a frase vinha à tona a todo o instante“, revelou.
A missão de André Nemec foi bem complicada e não agradou tantos fãs assim do anime. De forma geral, quem nunca se deparou com a atração original, exibida entre 1997 e 1998, também disponível na Netflix, até que curtiu a história sobre caçadores de recompensa atrás de criminosos no Sistema Solar.
Estreia de Cowboy Bebop
As primeiras 24 horas de Cowboy Bebop na Netflix foram ruins. No Brasil, a série ficou de fora do ranking top 10 geral, desempenho incomum para atrações de grande porte da plataforma. Entre as produções de TV, ficou na sétima colocação. Já no domingo (21), o drama entrou no top 10 geral, na nona posição.
Cowboy Bebop acompanha o trio formado por Spike Spiegel (John Cho), Jet Black (Mustafa Shakir) e Faye Valentine (Daniella Pineda). Eles percorrem a galáxia atrás dos criminosos mais perigosos do universo, contanto que sejam bem pagos por isso, evidentemente.
Com problemas pessoais a serem resolvidos, os três se envolvem em altas brigas e confusões até o passado surpreendê-los.
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